FIRJAN participará de grupo de trabalho com BNDES por maior acesso a crédito

Eduardo Eugenio propôs a criação de um grupo de trabalho (GT) entre FIRJAN e BNDES


Eduardo Eugenio propôs a criação de um grupo de trabalho (GT) entre FIRJAN e BNDES


Foto: Vinicius Magalhães


 


Durante encontro entre empresários fluminenses e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), Paulo Rabello de Castro, promovido nesta segunda-feira, 10, pelo Sistema FIRJAN, o presidente da Federação propôs a criação de um grupo de trabalho (GT) entre as instituições. Maior facilidade de acesso ao crédito, principalmente para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), é um pleito antigo do Sistema FIRJAN.


 


“Juntos temos tudo para construir soluções que atendam de fato a necessidade das pequenas e médias empresas e façam do BNDES um dos grandes vetores da recuperação da indústria”, afirmou Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da FIRJAN.


 


Se mostrando receptivo à ideia, Paulo Rabello, presidente do BNDES afirmou que “a instituição é a favor da criação desse GT por considerar uma excelente oportunidade de alinhar as questões operacionais, ajudando a disponibilizar ainda mais financiamentos para os industriais fluminenses”.


 


Novos rumos para financiamento de MPMEs


 


O presidente da FIRJAN defendeu ainda a importância de os financiamentos chegarem às empresas de menor porte. “Em 2015, o estado do Rio era composto por 300 mil MPMEs. É fundamental que tenham acesso à crédito, uma vez que geram o maior número de empregos”, pontuou.


 


O novo programa de financiamento para micro, pequenos e médios empresários, lançado pelo governo no final de junho, é um avanço oportuno, segundo o presidente da FIRJAN. Eduardo Eugenio ressaltou que, pela primeira vez, haverá uma comunicação direta do Banco com o empreendedor interessado nas linhas de crédito sem intermediários: “A concessão do crédito pode e deve se tornar mais rápida, à semelhança do que foi realizado nas edições do Programa Emergencial de Reconstrução. Afinal, a situação atual requer ações emergenciais”.


 


Segundo Rabello, havia, desde 2015, uma política do BNDES de restrição ao crédito, deixando o acesso mais ou menos estabilizado em 20% do total de estoque da instituição em relação ao crédito disponível na economia brasileira. Ainda assim, quase 40% do desembolso do Banco foi destinado a empresas de pequeno porte em 2016, o equivalente a 600 mil empresas. O objetivo, de acordo com ele, é ampliar esse número para 50% entre 2018 e 2019.


 

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Paulo Rabello adiantou, em primeira mão, que até meados de agosto será anunciado um processo automático 


revolucionário na linha do Progeren | Foto: Vinicius Magalhães


 


 


“Nosso foco atual está em MPMEs. Por isso, lançaremos nas próximas semanas um novo Cartão BNDES. Ele terá as mesmas vantagens do antigo, mas com menos burocracia”, explicou Rabello.


 


Ele adiantou ainda, em primeira mão, que até meados de agosto será anunciado um processo automático revolucionário na linha do Progeren, voltada ao capital de giro, que aumentou 172% nos últimos 12 meses, sendo 80% destinado a micro, pequenas e médias empresas.


 


Para Carlos Di Giorgio, presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Município do Rio de Janeiro (Sigraf), o encontro com o presidente do BNDES foi um primeiro passo, mas de grande valia: “Agora é trabalhar para que as demandas dos empresários sejam contempladas e que as novas medidas do BNDES comecem a dar resultados positivos”.


 


Já Carlos Erane, presidente da Condor Tecnologias Não Letais, acredita ser fundamental melhorar os processos de concessão de crédito. “Tenho uma carteira em torno de 120 milhões para exportações e estou tendo dificuldades para financiá-las. Essa aproximação é positiva, pois o Banco poderá acompanhar de perto os entraves e desafios que enfrentamos”, disse Erane, que também preside a Representação Regional Baixada I.

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