Durante o Salão do Automóvel de 2014, um quadro mostrava que os SUVs apareciam com uma fatia de 18% no mercado global, 12% na América do Sul e apenas 8% no Brasil. Passados apenas dois anos, a participação no mercado brasileiro dobrou (16%). Na Europa, um a cada quatro carros vendidos são SUVs ou crossovers. Em países como Estados Unidos, Canadá, Rússia e Austrália, eles são cerca de um terço do bolo.

Qual a razão de tanto sucesso? As palavras mágicas para estes modelos são quatro: segurança, conforto, versatilidade e status. Curiosamente, segurança e conforto eram os pontos fracos dos primeiros SUVs, surgidos na segunda metade do século 20.

O que houve recentemente é que a eletrônica praticamente eliminou essas deficiências dos jipões. O consumo é maior, mas esse é um fator que não incomoda tanto quem compra carros de custo mais alto. No final das contas, o fiel da balança a favor dos SUVs é o status. No imaginário, esses carros estão associados a liberdade, aventura e jovialidade. Todos os ventos sopram a favor dos SUVs.

FONTE: DIÁRIO DE S. PAULO