A idade média dos veículos alcançou os 10 anos e 3 meses, em 2021, segundo o levantamento anual do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores). Em 8 anos (de 2013 a 2021), houve uma elevação de 1 ano e 10 meses no envelhecimento da frota em circulação.

O total de frota circulante, em 2021, no Brasil, atingiu a marca de 46,6 milhões de veículos, sendo 57,4% composto por veículos com idade entre 6 a 15 anos e 24,2% tendo até 5 anos, como aponta o relatório do Sindipeças.

Uma ideia mais clara do aumento do envelhecimento da frota brasileira, em 2014, os veículos com idade entre 11 a 20 anos representavam cerca de 28% do total, saltando para cerca de 38%, em 2021. Um crescimento maior é visto se considerarmos os veículos com mais de 20 anos. De 2014 a 2021 a participação desses veículos na frota circulante cresceu 111%.

Já os veículos com até 3 anos representavam 10,8 milhões, na frota de 2014, contra apenas 6,8 milhões em 2021, ano que também apresentou queda em relação a 2020, sendo 5,5% a menos de veículos, com essa idade, na frota brasileira.

A reversão desse cenário seria possível com um eventual crescimento na taxa de vendas dos veículos novos, mas com a escassez e o aumento nos preços dos carros zero, decorrente da falta de insumos, a opção mais comum é comprar seminovos ou continuar com os atuais, mesmo que velhos e desgastados.

Segundo o Vice- Presidente da Firjan e Presidente do Sindirepa, “O cenário é bastante positivo para o setor de reparação automotiva, impactando em maior procura das oficinas para manutenção e/ou reparação dos veículos com maior frequência”.