GNV é o combustível mais seguro no mercado
A economia média é de 50%, mas muitos não convertem os carros com medo de acidentes Cilindros precisam ser certificados e instalação feita em oficina credenciada
Que o Gás Natural Veicular (GNV) é o combustível mais econômico disponível no mercado, todo mundo sabe. Segundo dados do SINDIREPA, o produto é 57% mais em conta do que o preço do etanol e 48% do valor da gasolina. Ou seja, o motorista que usa GNV no carro gasta quase metade do dinheiro que gastaria com abastecimento convencional.
Isso além do benefício do IPVA, meio ambiente que proporciona uma excelente qualidade de vida .
O GNV é seguro?
“Ainda existe a ideia, errada por sinal, de que o carro a gás é inseguro e pode explodir a qualquer momento”, diz Celso Mattos, Presidente do Sindirepa.
De acordo com ele, não há motivos para se preocupar na hora de parar o veículo num posto e abastecer com GNV.
O Presidente do Sindirepa, Celso Mattos, especialista no setor automotivo diz que, por ser gasoso e mais leve que o ar, o gás não se acumula no ambiente, em caso de vazamento, reduzindo o risco de incêndio. Celso diz que o GNV é muito mais seguro que a gasolina, etanol ou diesel atuando nas mesmas condições.
CILINDRO DE GNV
O caso da explosão ocorrido nessa noite (03) agosto, (sábado) no Rio de Janeiro ainda está sendo investigado pelas autoridades. A polícia analisará o kit gás utilizado no veículo. “Quando acontece algum acidente com o gás natural, e eles são bem raros, principalmente se comparados a incêndios em carros de combustível liquido (álcool e gasolina), é porque houve negligência no cumprimento das normas de segurança”, ressalta Celso Mattos,Presidente do Sindirepa. Segundo ele, o GNV fica comprimido em alta pressão dentro do cilindro. O carro a gás tem uma válvula de segurança que libera o GNV caso haja pressão excessiva no sistema.
Ou seja, a explosão só ocorre quando há a ruptura na parede do cilindro. Mas isso não deveria acontecer já que o cilindro é feito de uma liga metálica muito forte que resiste até a tiros de armas de baixo calibre.
“O cilindro é fabricado seguindo normas rígidas do Inmetro. O equipamento não pode ter soldas e nem emendas. O tempo de vida útil é de 20 anos, mas deve ser inspecionado a cada cinco anos. Da mesma forma as oficinas que instalam kits de conversão para GNV precisam ser certificadas pelo Inmetro e pedimos para validar com o Sindirepa, pois existe um mercado de irregularidades, mesmo em empresas do Inmetro”. continua “O Sindirepa, faz questão de ressaltar que esteve recentemente no Inmetro e não pela primeira vez, cobrando ações imediatas, principalmente na questões de notas fiscais falsas, também cobramos a fiscalização em algumas empresas de reteste, medidas que aumentam a segurança para o consumidor final”. finaliza Celso Mattos, Presidente do Sindirepa.
Informações preliminares apontam para que o incêndio não foi acarretado pelo GNV, contudo o cilindro, possivelmente retestado, não teve a troca da válvula realizada.