Publicado em 20/10/2016 pelo

site da FIERN.

As exigências da legislação trabalhista, a necessidade de uma gestão de pessoas que evite problemas na contratação de colaboradores e a importância do associativismo foram alguns dos assuntos que o consultor André Luiz Dias de Araújo abordou com dirigentes de Sindicatos e empresários do setor industrial, durante um curso promovido pelo Programa de Desenvolvimento Associativo, nesta terça-feira, 18, no Espaço Cultura da Casa da Indústria. Os diretores da FIERN, Roberto Serquiz e Conceição Tavares participaram do curso.

?Tratamos, neste curso, de três pontos que são importantes: As leis, a gestão e o associativismo, que envolve a defesa de mudança que são relevantes para a atividade produtiva?, explicou André Luiz.

O curso sobre ?Como Evitar problemas trabalhistas? foi aberto pelo tesoureiro da FIERN, Roberto Serquiz. Ele destacou que é um espaço oportuno para que empresário e gestores possam estar atualizados com a legislação trabalhista do país.

O curso detalhou o conjunto de leis e regulamentos que precisam ser observados e cumpridos na relação da empresa industrial com o trabalhador, nos momentos de admissão, vigência e ao longo da relação empregatícia e rescisão do contrato de trabalho, chamando a atenção para o impacto da legislação trabalhista sobre a competitividade da Indústria e estimulando a ação coletiva.



A metodologia usada teve uma abordagem prática, descrevendo situações que o empregador enfrenta nas etapas do contrato de trabalho: contratação, vigência e rescisão. Foram detalhados os procedimentos que devem ser adotados e os cuidados que não podem ser negligenciados tomados.

André Luiz disse que os empresários precisam ficar atentos às normas trabalhistas e em cada uma dessas etapas do relacionamento com o colaborador. ?É preciso também ter essa atenção, esses cuidado, nada na relação trabalhista deve ser presumido, tudo precisa estar documentado?, lembrou.

Membro da Comissão de Direito Empresarial do Trabalho da OAB/SP, o consultor também reafirmou que os empresários devem ser participativos e reconhecer o associativismo como uma forma de defender atualizações e mudanças na legislação trabalhista.