Aquário Casa Firjan debate boas práticas empresariais e desenvolvimento sustentável

Assunto central do livro “Brasil: Paraíso restaurável”, as expectativas para o país diante das mudanças rápidas de um mundo que caminha para um futuro mais saudável, limpo e próspero foram tema do Aquário Casa Firjan da semana. O encontro “Boas práticas empresariais para um desenvolvimento econômico sustentável” reuniu os autores do livro – Jorge Caldeira, Julia Sekula e Luana Schabib – e Rodrigo Santiago, head de Relações Públicas na Michelin, para debater o quanto a combinação entre metas ambientais, sociais e de governança (ESG) estão pautando a mudança dos modelos de negócio.

O papel dos governos no processo de transição para as energias de baixo carbono e a nova agenda de competitividade da indústria, que já nasce integrada à sustentabilidade, foram assuntos abordados no encontro, que  teve colaboração da Editora Sextante e foi mediado por Jorge Peron, gerente de Sustentabilidade da Firjan.

Com base nos três pilares do conceito Environmental Social and Corporate Governance (ESG), a governança ambiental, social e corporativa se transformou no conjunto de práticas que garantem a medição do impacto social de um investimento. A abordagem que tem sido empregada por seguradoras e fundos de pensão e de investimento.

“Os padrões ESG e a visão de sustentabilidade empresarial trazem robustez à empresa e sustentam suas atividades. E assim como a sustentabilidade não é novidade para a indústria e seus padrões de competitividade, a agenda ESG, da governança ligada ao meio ambiente, também não é. A sustentabilidade está diretamente ligada à agenda empresarial”, explica Santiago, que preside o Conselho Empresarial de Economia da Firjan.

Desenvolvimento sustentável

Autor de 15 livros sobre história brasileira, Jorge Caldeira coordenou a obra, na qual defende a posição de destaque que o Brasil pode assumir num futuro próximo. E chama a atenção para um novo protagonismo que as questões ambientais e de sustentabilidade têm para a sociedade, para investidores, governantes e para o mundo empresarial, diferente da visão utópica e ideológica de décadas atrás. No livro, a ideia do desenvolvimento sustentável é reforçada, com modelos de produção de riqueza e geração de trabalho e renda perfeitamente compatíveis com as questões ambientais.

“Minha geração foi educada para entender que desenvolvimento é uma coisa e preservação da natureza é outra. O livro é minha forma de lidar com essa nova realidade e mostrar que o conceito sofreu uma ruptura. Desenvolvimento e natureza saudável hoje são sinônimos”, afirma o escritor.

A coautora Luana Schabib, jornalista e publicitária, ressalta a capacidade que a obra tem de colocar a natureza no centro do debate. “Antigamente só se falava sobre política e crises econômicas. Sabíamos que havia a questão dos problemas do meio ambiente, mas não estavam no centro do debate. Entender que sustentabilidade e economia se integram é transformador”, confessa Luana.

No livro, gráficos e mapas trazem uma nova forma de pensamento econômico, representando o quanto se produz de vida em cada território e o potencial da natureza para se produzir economia ou riqueza. Segundo a também coautora Julia Sekula, o mapa que ilustra a capa funciona como uma espécie de guia, que mostra a nova matriz energética brasileira e seus impactos para as gerações atual e futura.

“Diferentemente dos mapas tradicionais, que não diferenciavam lugares com solo mais fértil, esse mostra o nosso potencial natural, por um lado, e por outro, os desafios pela frente, considerando um mundo com 10 milhões de habitantes e as necessidades de alimentar toda essa população no futuro”, afirma Julia, que é economista e cientista política.

Veja a íntegra do debate na plataforma de conteúdo da Casa Firjan.

Fonte: Firjan

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