Nos próximos 10 anos, surgirão pelo menos 30 novas profissões na indústria. Para segui-las, os profissionais precisarão estar aptos a conciliar competências técnicas e emocionais com boa formação educacional. Também deverão estar informados sobre o que ocorre diariamente no Brasil e no mundo. Ou seja, não bastará ter um conhecimento técnico específico.

Com salários médios que podem chegar a R$ 5 mil, essas profissões vão exigir tanto formação em ensino médio quanto superior. E estão voltadas a oito setores industriais: automotivo, alimentos e bebidas, construção civil, têxtil e vestuário, tecnologias da informação e comunicação, máquinas e ferramentas, química e petroquímica e petróleo e gás.

No setor automotivo, por exemplo, os mecânicos e técnicos de manutenção automotiva serão mais demandados. Por outro lado, a robotização de linhas de produção, a comunicação de máquinas por meio da IoT e o uso de impressoras 3D e simuladores vão exigir novos profissionais, como o especialista em telemetria, programador capaz de realizar diagnóstico e reparo em redes eletrônicas, e mecânico de veículos híbridos, que realizará diagnósticos de motores a combustão interna e/ou elétricos e atividades de manutenções veículos híbridos.

” Não podemos esquecer que o GNV para veículo pesado já se torna realidade, motivo que o Presidente do Sindirepa – Celso Mattos, reforça o pedido para que o  Senai esteja preparado com equipamentos e  dinamômetro, possibilitando a formação dos profissionais. “

Vale destacar que em recente estudo realizado pelo SENAI DN, o setor automotivo está entre os destaques das profissões já existentes que passam a ganhar maior relevância.

• Eletromecânico de automóveis;
• Mecânico de automóveis leves;
• Mecânico de manutenção automotiva;
• Instalador de GNV leve e pesado;
• Técnico em manutenção automotiva.

No entanto, a nova realidade vai exigir muito mais dos profissionais, que precisam estar preparados para enfrentar um mercado em constante mudança. Estudiosos do assunto preveem que, nas próximas gerações, uma pessoa poderá ter até cinco profissões durante a vida, uma vez que muitas delas ficarão obsoletas.

Segundo Celso Mattos “A versatilidade já é uma realidade nas micro, pequenas e médias empresas do setor de reparação automotiva, o pintor pode facilmente exercer a função de polidor e porquê não a de colorista?”

 “ O SINDIREPA está atento  , trabalha em conjunto com a FIRJAN em consonância com o mercado, trazendo ao lado importantes parceiros, tais como GOVERNO FEDERAL, ESTADUAL, BNDES, SICOOB, BRADESCO SEGUROS, PETROBRAS, IGT MOTORS, SGV, BRC, MERCOCIL, PRESSOR, MAT, MANN HUMMEL, DELPHI, DAYCO e outros importantes parceiros, buscando sempre o desenvolvimento do setor automotivo, ajudando, principalmente na geração do emprego e renda “

 Presidente do Sindirepa – Celso Mattos.

 

De olho nesse novo mercado de trabalho, o SINDIREPA em conjunto com a FIRJAN SENAI começam a ajustar cursos e currículos às que estão surgindo.