O

Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC)

, que registrou 105,2 pontos em maio, cresceu 7,9% frente a abril. Esse é o maior indicador desde janeiro de 2015. Apesar do aumento significativo, o indicador está 3,6% abaixo da média histórica. As informações são da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira, 30 de maio.

De acordo com o levantamento, a manutenção do INEC abaixo da média histórica inibe uma recuperação mais forte do consumo no momento.  O crescimento do indicador foi puxado, sobretudo, pela melhora nas expectativas dos consumidores em relação à inflação, ao emprego e à renda nos próximos seis meses. O índice de expectativa da inflação cresceu 23,2% em maio na comparação com abril, o que significativa melhora da percepção dos brasileiros sobre a evolução dos preços.

O índice de expectativa sobre  desemprego teve alta de 15,2% no período. Quando ocorre alta desse indicador, sinaliza aumento no número de pessoas que responderam que prevêem manutenção dos empregos. O indicador de perspectivas em relação à renda pessoal  cresceu 9,8% em maio ante abril.

Já os índices de situação financeira e endividamento em relação aos últimos três meses, embora tenham melhorado em maio frente a abril, permanecem baixos. Enquanto o indicador de situação financeira aumentou 4,5%, o de endividamento teve alta de 6,1%. Isso significa que mais pessoas responderam ter havido manutenção da situação financeira e queda em suas dívidas.

O índice de expectativa sobre compra de bens de maior valor foi o único que registrou retração na comparação mensal, de 0,6%.

Feito em parceria com o Ibope, o INEC deste mês ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre 12 e 16 de maio.

SAIBA MAIS

– Acesse a

página o INEC

para conhecer todos os detalhes da publicação.

Por Maria José Rodrigues

Da

Agência CNI de Notícias