CNI lança Agenda Internacional com propostas para ampliar comércio exterior


Agenda Internacional da Indústria 2016

O presidente da

Confederação Nacional da Indústria (CNI)

, Robson Braga de Andrade, apresentou as prioridades da indústria para o comércio exterior ao ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, e ao secretário-executivo do Ministério das Relações Exteriores, Marcos Galvão, nesta segunda-feira (20). Eles participam do encontro da

Coalização Empresarial Brasileira (CEB)

, que completa 20 anos, na sede da CNI, em Brasília. É a primeira vez que a CNI elabora um documento específico para ampliar a inserção internacional das empresas brasileiras.

?O comércio exterior deve fazer parte de uma agenda estratégica e permanente para o aumento da competitividade do país. Se essa atividade já é importante para estimular o crescimento em períodos de normalidade da economia, ela se torna ainda maior em tempos de restrições no mercado interno, como o que estamos vivendo atualmente?, disse Robson Braga de Andrade.

As negociações comerciais são parte importante da agenda da CNI, que, nos últimos anos, tem defendido o aumento da rede brasileira de acordos bilaterais de comércio. O Brasil tem ficado à margem dos grandes acordos de integração internacional. Atualmente, os acordos brasileiros com outros países representam menos de 8% do comércio global, enquanto os Estados Unidos atingem 30%; a União Europeia, 45%, e o México, 57%.

Para a CNI, permanecer fora dessa rede de acordos impõe às empresas brasileiras custos mais altos para exportar e menor segurança jurídica, além de obrigar os empresários a lidar com regras menos favoráveis para vender, comprar, investir e receber investimentos estrangeiros.

Robson Braga de Andrade


?O comércio exterior deve fazer parte de uma agenda estratégica e permanente para o aumento da competitividade do país” – Robson Braga de Andrade


SEGURANÇA JURÍDICA

? Para alavancar o comércio exterior, a

Agenda Internacional da Indústria 2016

reúne as principais ações para os próximos meses, com propostas de política pública para acordos comerciais, investimentos brasileiros no exterior, facilitação e desburocratização do comércio exterior, barreiras tarifárias e não-tarifárias, tributação no comércio exterior, financiamento e garantias às exportações, defesa comercial e mecanismos para mercados prioritários. Também trata da agenda de missões e mecanismos para atração de investimentos.

?Construímos a Agenda Internacional com as federações das indústrias, associações setoriais e empresas exportadoras. Assim conseguimos reunir as prioridades de atuação da CNI na promoção da inserção internacional das empresas brasileiras. A agenda considera dois eixos de atuação: o da influência sobre políticas comerciais e o de serviços de apoio à internacionalização das empresas?, explicou o presidente Robson Braga de Andrade.

Por Adriana Nicacio

Foto: Miguel Ângelo/CNI

Da

Agência CNI de Notícias

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