Faturamento da indústria acumula queda de 12,2% no ano, informa CNI

Tabela com os dados de maio dos Indicadores Industriais
O faturamento real da indústria caiu 3,8% e as horas trabalhadas na produção recuaram 3,6% em maio na comparação com abril, na série livre de influências sazonais. Com a queda de maio, as horas trabalhadas na produção alcançaram o menor nível desde 2003, quando começou a série histórica, informam os

Indicadores Industriais

, divulgados nesta quarta-feira, 6 de julho, pela

Confederação Nacional da Indústria (CNI)

.

Conforme a pesquisa, o faturamento real teve uma retração de 12,2% e as horas trabalhadas caíram 10,1% de janeiro a maio deste ano na comparação com os mesmos meses de 2015.   A utilização da capacidade instalada ficou estável em 77% em maio, o menor percentual da série histórica, que começou em 2003. “Com a ociosidade elevada, as empresas não sentem necessidade de fazer investimentos”, diz o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. Segundo ele, embora a confiança dos empresários e dos consumidores tenha melhorado, ainda não há sinais de recuperação da economia. Em entrevista à Agência CNI de Notícias, ele diz quais as medidas necessárias para a retomada da atividade. Ouça:


Com ociosidade recorde, vendas e produção em queda, a indústria reduziu ainda mais o quadro de empregados. O emprego no setor  caiu 0,8% em maio frente a abril, na série dessazonalizada, e alcançou o menor nível desde fevereiro de 2006. A queda acumulada de janeiro a maio foi de 9,3% em relação ao mesmo período de 2015.

Depois do leve aumento de 0,3% em abril, a massa real de salários diminuiu 1,7%, na série com ajuste sazonal. Na mesma base de comparação, o rendimento médio dos trabalhadores recuou 1%. “O ciclo recessivo na indústria de transformação persiste”, observa CNI.



SAIBA MAIS

– Acesse a página dos

Indicadores Industriais

para conhecer os detalhes da publicação.

Por Verene Wolke

Da

Agência CNI de Notícias

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